A partir de agora, todo o poema que fale de amor, fora.
Todo o poema que não revolucione, fora.
Todo o poema que não ensine, fora.
Todo o poema que não salve vidas, fora.
Todo o poema que não se sobreviva, fora.
Vou deixar um anúncio no jornal:
Procura-se poeta. Trespasso-me.
Fosse eu hábil no traço desenhado em lugar de o ser no escrito e não hesitaria em preencher todos os espaços brancos deste livro com desenhos a ilustrarem palavras de poetas portugueses. A encadernação remete-me para os diários gráficos utilizados pelos estudantes de arte, o papel interior, de textura especial, quase pede para ser desenhado a lápis de carvão e de cores. Não a aguarela ou outra tinta que envolva água, pois a sua porosidade iria borrar o desenho.
Páginas compiladas e editadas pela Assírio & Alvim para oferecer ao leitor, a um preço simbólico de €4, o melhor da poesia portuguesa editada durante o ano de 2009. Como se não bastassem já as justificações para adquirir este livro, a FNAC ainda faz mais e oferece a totalidade das receitas à AMI/Info Exclusão.
Em época de férias e de Páscoa, acumulam-se sugestões - leitura agradável e uma oferta de padrinhos/madrinhas a afilhados/as!
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